De Lua

É comum escutarmos a expressão "fulano é de Lua". Normalmente indica que uma pessoa tem comportamentos diferentes de acordo com o dia, hora, luz do sol e milhões de outras variáveis que influem nesse sistema totalmente caótico. Mas nunca aceitei bem este termo.

Tudo bem, a lua tem 4 fases que se alternam. Mas são quatro fases pré-determinadas, com duração e ordem conhecidas, e tão previsíveis que é possível programar um encontro sob a luz da lua cheia pra 2327. Ou seja, em nada tem a ver com as pessoas.

Talvez o ser humano seja único nessa variação comportamental frenética. Nesse caso uma boa expressão seria "de pessoa". "Esse computador é meio de pessoa, as vezes está lento, outras funciona muito bem.". "Naõ entendo esse cachorro, algumas horas manso, outras agressivo. É muito de pessoa."

E"loucu"brações I

Quem já não se utilizou de um dito popular ou de uma frase pronta bem manjada para "preencher" o vazio de um discurso, que atire a primeira pedra. Eu não posso dizer que nunca fiz isso. Aliás, nunca diga nunca, isso é um erro. Mas é errando que se aprende. Muito embora burro velho não aprenda mais. Apesar disso, qdo ele fala, os outros abaixam as orelhas.

Acho q não há no Brasil maior fonte deste traço cultural do que o futebol. Afinal de contas, aquilo ali é uma caixinha de surpresas onde as pessoas vivem com o coração na ponta da chuteira e quem não faz leva. Mas isso não vale para treinos, afinal, treino é treino e jogo é jogo. Não é mesmo, Galvão?!

PS.: Pra não ficar só nos devaneios, uma nota importante pra minha pequena e nossos 3 meses juntos. Parabéns pra nós!

Trem bão é coisa boa

De vez em qdo dou uma fuçada nos sites de shows em BH para saber das novidades. E dessa vez encontrei uma das boas. Renato Teixeira e Almir Sater no Marista Hall dia 11/10. Eu sei que tá longe ainda. Sei tbem que com certeza não é unanimidade na galera. Mas eu estarei lá sem falta e recomendo. É da roça mas é o trem é bão di verdade.

Clube Irmão Caminhoeiro Shell

Atualmente, paralelamente ao mestrado, tenho trabalhado para um amigo em uma incipiente empresa de logística. Atuando como gerente de frota, sou responsável pela gestão de todos os ativos da empresa, restritos hj a um caminhão e uma carreta. E uma expansão de 100 ou até 200% é prevista a curtíssimo prazo. Haja responsabilidade.

Porém minha carreira no setor logístico não vem ao caso. A pouca, mas construtiva vivência no ramo, é que tem me trazido algumas histórias. Estas sim, interessantes.

Histórias como a do Sr Ildeu, ex-caminhoeiro, sem nenhum estudo e hj, dono de uma frota de 19 caminhões. Só para se ter uma idéia, cada conjunto caminhão-caçamba que ele possui vale, em média, R$200.000. Mesmo com dificuldades para ler um simples parágrafo de jornal, ele negocia contratos com fornecedores e clientes e não tenho dúvidas de que na maioria dos casos ele sai vencedor. Com a arrogância de um engenheiro juvenil recém formado, achei, em um primeiro momento, absurda a forma amadora como sua empresa lidava com as coisas. Desde a parte burocrática até a manutenção dos caminhões. Sem métodos, teorias, cálculos. Até as planilhas são pouquíssimas e se limitam ao controle financeiro.

Hj, só sei que tudo lá funciona, contrariando especialistas, mestres e doutores, que tem um espaço muito importante no desenvolvimento, mas que precisam enxergar mais do lado de fora do laboratório.

Invertendo o dito

Nada é tão bom que não pode melhorar.

O início

Há tempos matuto a idéia de ter um blog. Mas pq?

- Falta do que fazer? É uma opção. Se bem que meus amigos donos de blogs são pessoas bem ocupadas.
- Expôr minhas idéias para o mundo? Não não. Duvido do interesse do mundo nelas e também da minha vontade de espalhar besteiras por aí. Se ficar entre os amigos já tá de bom tamanho.
- Publicar minha produção artística-cultural-sócio-filosófica? Bahh...

Bom... enquanto não acho um motivo vou escrevendo as bobagens por aqui. Pode ser que ele dure muito tempo. Pode ser que ele acabe agora mesmo, antes que eu click no botão de publicar postagem. Sei lá...